0
UNIDADE DA CIÊNCIA

UNIDADE DA CIÊNCIA

PROGRAMAS, FIGURAS E METÁFORAS

OLGA POMBO

Q. 98
IVA incluido
No disponible
Editorial:
CFCUL EBOOK
Año de edición:
2011
Materia:
Filosofía
ISBN:
978-989-8247-42-1
Páginas:
345
Encuadernación:
PDF
Q. 98
IVA incluido
No disponible
Añadir a favoritos

"O objectivo central deste livro é o de, tomando Leibniz como o de Ariana, perspectiva problemática e referência inspiradora, eleger como campo de análise as transformações a que, ao longo dos séculos, a ideia de unidade da ciência tem sido votada. E isto, tanto nos seus programas fundadores (da Instauratio Magna de Bacon ou da Mathesis Universalis de Descartes e Leibniz à Encyclopédie de Diderot e D Alembert ou ao programa da Uni ed Science de Neurath), como nos seus níveis de realização (unidade das linguagens, unidade das leis e teorias, unidade dos métodos); tanto nas guras, materializações institucionais, dispositivos culturais que foram empiricamente desencadeados com o objectivo de promover a unidade da ciência (Biblioteca, Museu, Escola, Enciclopédia, República dos Sábios), como nas metáforas com que essa ideia tem sido pensada (do ""Círculo"" da Paideia Grega ou de Mortimor Adler, da ""Àrvore"" de Lull ou Popper, do ""Mapamundo"" de Diderot, da ""Casa"" de Cuvier ou Oppenheimer, à ""Rede"" absolutamente aberta, reversível, conectável em todos os sentidos, constantemente reformulável que hoje habitamos e que hoje nos constitui. Aqui se insinua um pressuposto nosso (leibniziano) que não quereríamos deixar de explicitar: a crença muito rme de que a inovação supõe sempre a tradição, de que a revisitação do passado é um elemento indispensável da autonomia do pensar, de que a criação de novas estruturas passa pelo reencontrar de uma história, pelo construir de uma narrativa, de que o novo se tece com o antigo. Não se trata pois de inventar nada de novo, de fazer propostas normativas ou apontar novos caminhos. Trata-se de dar a ver relações muito antigas mas que têm permanecido em silêncio, de as descrever, de as analisar na sua coexistência, no seu funcionamento recíproco, no papel que desempenham, nas virtualidades que realizam, nas determinações de que são portadoras, nos princípios que as fazem circular."

Prefácio 11

I PARTE

Da ideia e dos níveis de realização da unidade da ciência 21

Cap. 1 Da ideia de unidade da ciência 23
§ 1 Do estatuto da ideia de UC 26
§ 2 Do fundamento da ideia de UC 27
2.1 Fundamentação realista da UC 28
2.2 Fundamentação racionalista da UC 36
§ 3 A Filosofia das Ciências e a ideia de UC 38
§ 4 Alguns programas exemplares 42
4.1 A redução das ciências à Teologia 43
4.2 A Instauratio baconiana 45
4.3 A Mathesis Universalis 52
4.4 O movimento neopositivista para a UC 58

Cap. 2 Dos níveis da unidade da ciência 63
§ 1 Da unidade da linguagem das ciências 65
1.1 Do latim à língua universal de utilidade científica 65
1.2 A Characteristica Universalis 72
1.3 O programa neopositivista de unidade da linguagem científica 80
1.4 Da redução ao nomadismo 94
§ 2 Da unidade das leis e teorias 98
2.1 Unidade intracientífica e intercientífica 99
2.2 Redução derivacional e seus corolários 103
2.3 Não-reducionismo, transversalidade e UC 108
§ 3 Da unidade dos métodos 112
3. 1 Reducionismo / não-reducionismo 115
3.1.1 Reducionismo metodológico 116
3.1.2 Não-reducionismo metodológico 118
3. 2 Unidade metodológica mitigada 120

II Parte Das figuras da UC e da classificação das ciências 129

Cap. 1 Das figuras da UC 131
§ 1 Proximidades 133
§ 2 Escola e república dos sábios: Uma articulação originária 135
2.1 Ciência e processos comunicativos 137
a) Comunicação horizontal entre pares (Legitimação) 137
b) Comunicação transversal entre ciência e sociedade (Divulgação) 143
c) Comunicação vertical entre gerações (Ensino) 146
2. 2 Inversões e retroacções 153
§ 3 Outras articulações 160
3.1 Escola e Museu 160
3.2 Biblioteca e República dos sábios 167
3.3 Biblioteca e Enciclopédia 177
3. 4 Enciclopédia e Museu 180
3.5 Escola e Biblioteca 182
3.6 Escola e Enciclopédia 189
§ 4 A unidade das figuras da unidade 195
§ 5 A ssimetrias 198
§ 6 A classificação das ciências como operador
das figuras da UC 201

Cap. 2 Da classificação das ciências 211
§ 1 O estatuto da classificação das ciências 214
§ 2 O conceito de classificação e a classificação das ciências 218
§ 3 T ipos fundamentais de classificações 220
§ 4 Classificação e UC 230

Cap. 3 Para uma História da Classificação das Ciências. Alguns Exemplos 233
§ 1 Antiguidade Clássica 236
§ 2 Idade Média 238
§ 3 Renascimento 245
§ 4 Século XVII 247
§ 5 Século XVIII 250
§ 6 Século XIX 254
6.1 Comte 255
6. 2 Ampère 259
6. 3 Spencer 265
§ 7 Século XX 267
7. 1 Peirce 268
7. 2 Kedrov 271
7. 3 Piaget 275
7. 4 Foucault 281

III Parte Das metáforas da UC 289
§ 1 Círculo 294
§ 2 Árvore 298
§ 3 Mapamundo 302
§ 4 Casa 305
§ 5 Rede 307
Bibliografia 313

Artículos relacionados

  • ESPIRITUS DEL PRESENTE
    ESPIRITUS DEL PRESENTE
    EILENBERGER, WOLFRAM
    ¿Que filosofía puede guiarnos todavía hoy?Siguiendo los pasos de Theodor W. Adorno, Susan Sontag, Michel Foucault y Paul K. Feyerabend, Espíritus del presente crea un amplio panorama de las ideas de la posguerra en Occidente. Wolfram Eilenberger ofrece un relato cautivador de los albores de una nueva ilustración que conduce directamente a las fallas de nuestro tiempo.Invierno d...
    Disponible

    Q. 250

  • AMISTAD. UN ENSAYO COMPARTIDO
    AMISTAD. UN ENSAYO COMPARTIDO
    BERGARECHE, JACOBO / MARIANO SIGMAN
    Un fascinante ensayo sobre la amistad. «Sin amigos nadie querría vivir, aunque tuviera todos los otros bienes», escribió Aristóteles. Sin embargo, si bien la amistad es desde tiempos inmemoriales una de las aspiraciones fundamentales de la vida, no solemos reflexionar sobre su naturaleza. ¿Cómo se haceun amigo? ¿Por qué algunas personas nos caen bien al instante? ¿Puede la amis...
    Disponible

    Q. 140

  • EL ARTE DE VIVIR COMO UN ESTOICO
    EL ARTE DE VIVIR COMO UN ESTOICO
    FIDELER, DAVID
    Una guía práctica a través de las enseñanzas del filósofo estoico Séneca para alcanzar una vida buena.Una guía práctica a través de las enseñanzas del filósofo estoico Séneca para una vida buena.El estoicismo, la filosofía más influyente del imperio romano, ofrece formas refrescantemente modernas de fortalecer nuestro carácter interior frente a un mundo impredecible. Ampliament...
    Único ejemplar, sujeto
    a disponibilidad

    Q. 150

  • ESTUCHE BYUNG CHUL HAN
    ESTUCHE BYUNG CHUL HAN
    HAN, BYUNG-CHUL
    Tres obras fundamentales de Byng-Chul Han, el filósofo más leído de la Historia. No cosas es un ensayo que gira en torno a la transición de la era de las cosas a la era de las no-cosas. Infocracia, un análisis sagaz del régimen de la información, el nuevo gobierno al que estamos sometidos. Vida contemplativa es un poderoso llamamiento a abandonar la vida hiperactiva para recupe...
    Disponible

    Q. 400

  • UN MILLÓN DE CUARTOS PROPIOS
    UN MILLÓN DE CUARTOS PROPIOS
    TAMARA TENENBAUM
    PREMIO PAIDÓS 2025La aclamada autora argentina Tamara Tenenbaum nos propone un ensayo brillante que reflexiona sobre otras formas posibles de vivir en el siglo XXI y que declara la importancia de la belleza y el trabajo como productores de igualdad y libertad.A mediados de 2022, Tamara Tenenbaum recibió el encargo de traducir Un cuarto propio, de Virginia Woolf. Tomando como pu...
    Disponible

    Q. 150

  • 3. UN ELOGIO DE LA AMISTAD
    3. UN ELOGIO DE LA AMISTAD
    GEOFFROY DE LAGASNERIE
    Desde los primeros meses de esta amistad, algo cambió en nuestras vidas, se produjo una quiebra profunda en nuestras existencias: empezamos a viajar juntos, a cenar los tres casi sistemáticamente, a crear, a pensar y a intervenir juntos en el espacio público, a celebrar juntos nuestros cumpleaños y los momentos tradicionalmente asociados a la familia, como la Navidad, a compart...
    Disponible

    Q. 110